terça-feira, 8 de setembro de 2009

A Última Traição - Parte 1

*Nova História


O castelo ficava depois da grande floresta. Era primaveira, e uma brisa leve rondava as mais altas torres. As frondosas àrvores liberavam o perfume amável de suas flores. A paz reinava no vilarejo próximo e o silêncio da manhã combinava com a situação. Mas algo quebrou o silêncio do grande castelo do Rei Marshall.

O rei e sua esposa, Laura, discutiam no grande saguão de antiguidades reais. O motivo da briga era o ataque que Marshall queria conduzir à cidade vizinha para dominá-la e matar o rei dela. Mas Laura, sua esposa, não concordava com as atitudes do marido, quando eram cruéis. Ela o amava muito, e na maioria das vezes conseguia impedí-lo de fazer maldades. Mas dessa vez ele estava determinado, nada o fazia mudar de ideia, e a briga ficou acalorada:
- Marshall, você não tem escrúpulos? Como pode atacar gente inocente? Você sabe que essa cidadezinha é fraca, pequena, e o rei dela é humilde. Por que fazer mal a ela?
- Laura, pare de gritar! Eu sou um rei, tenho que expandir meu reinado. Você não consegue entender isso?
- O que eu não entendo é essa sua maldita sede de poder!

Marshall deu a volta por trás duma antiguidade postada em uma coluna baixa. A antiguidade era uma arma, um grande arco com uma flecha postada. A grande flecha era prateada e afiada, e estava perfeitamente em posição para ser lançada. Laura ainda gritavam tentando obter do marido um pouco de juízo. Mas Marshall ainda levantava as mãos e discordava de sua sensata esposa.

No calor da briga, Marshall bateu o braço no arco, que sensível ao toque, disparou a flecha em direção a Laura. A flecha acertou seu abdômen e a lançou contra a parede. Caída, Laura ofegava. Marshall ficou desesperado e correu em direção à esposa:
- Não, não... Laura, eu... foi sem querer, eu juro!

Na entrada, um par de olhos azuis observava assustado. Os olhos eram delicados e infantis. Estavam arregalados, porque haviam presenciado a cena. Era a pequena Lira, princesa e filha de Marshall e Laura. Ela tinha só 8 aninhos:
- Ma-mãe?

E o sangue de Laura se espalhava pelo chão.

2 comentários:

Anônimo disse...

Tinha q ter uma criança curiosa neh?
Depois que crescem rebeldes a culpa é dos pais, se elas não ficassem vendo tudo escondido!!!!
hahahahahahaha

JeSs disse...

HAUAHAUHAUHAU
ai cristo