sábado, 5 de dezembro de 2009

Minha Mãe Casou De Novo! - Capítulo 1

*Nova História

Meu nome é Bradley Tommas Stanley, mas pode me chamar de Brad. Tenho 17 anos e moro em Nova York. Meu pai abandonou minha mãe quando eu tinha 2 meses de vida, então não me lembro e nem sinto falta dele. Minha mãe, Janet, uma mulher de 34 anos, sempre conseguiu ser pai e mãe, desempenhando esses papéis muito bem. Ela realmente é incrível, tanto é que criou um filho gato, estiloso, gente fina e inteligente como eu. Sim, eu sou o cara! O mais popular da escola, capitão do time de basquete, alto, moreno (puxei pra mamãe) e super saudável, além de ser, logicamente, o rapaz mais cobiçado da escola pelas meninas. Saí com 5 das 10 líderes de torcida, e as outras 5 já me passaram o telefone. Minha vida seria perfeita se... minha mãe não tivesse se casado de novo.

O nome do novo marido da minha mãe é Jonathan Marew. Eles namoraram uns dois anos, e então minha mãe, Janet, resolveu que tinha achado o amor de sua vida. Foi então que Jonathan a pediu em casamento, e ela arranjou uma forma bem razoável de me contar. Cheguei um dia no apartamento onde morava e dei de cara com minha mala feita em cima da cama, que estava desmontada:
- Vamos nos mudar pra casa do Jonathan, querido! - disse minha mãe, toda animadinha.

Jonathan é legal. Um típico cara maduro de 43 anos. Tem uma casa grande no centro, onde eu moro agora, e tem até piscina. Ele me trata super bem, e não tenta ser um pai, apenas um amigo. Ele até me defende às vezes, quando minha mãe briga comigo. Minha vida continuaria perfeita se, junto com Jonathan, não viesse Andrew como "brinde".

Andrew podia ser um garoto, um irmão. Nos daríamos bem, porque sou muito sociável. Mas não... Andrew tinha que ser... uma garota! Não só uma garota, mas uma psicopata! Sim, Andrew Ammy Marie Marew é uma garota. Eu pensei a mesma coisa quando a conheci, "mas Andrew não é um nome masculino?". Bem, o pai dela veio com uma explicação melancólica de que a mãe de Andrew sempre quis um filho homem, e que amava esse nome "Andrew". Quando estava grávida, não quis saber o sexo da criança para a emoção ser maior no parto. O problema é que a senhora Marew morreu no parto, e como homenagem à esposa, o senhor Marew colocou o nome da menina de Andrew.

- Oi palhaço! - é assim que Andrew me cumprimenta todo santo dia no corredor do colégio, na frente de todo mundo, bem alto.

Sim, para piorar, ainda estudamos juntos. Na mesma sala! Eu já estudava com ela, antes de minha mãe se casar com o Jonathan, mas nunca me dei conta de que ela existia. Devo ter cruzado o caminho dela várias vezes, mas era como se pertencêssemos a outra dimensão, invisíveis um para o outro. Agora, são vinte e quatro horas com aquele ser tão pequeno e insuportável. Andrew é uma chatinha de carteirinha. Ela me odeia, óbvio, não só porque antes de eu e minha mãe nos mudarmos pra lá, ela era a princesinha da casa, mas tem algo que ela chama de "nível intelectual". Ela é meio gótica, metaleira, ou sei lá o que é aquilo. Só sei que se eu uso a palavra "metaleira", ela voa no meu pescoço.
- Metaleira é fabricante de panela!!! - ela sempre me corrige, enquanto me enforca.

Bom, ela é estranha. Pinta os cabelos compridos de um preto azulado horroroso. Eu só sei que antes eles eram castanhos claros pelas fotos antigas espalhadas na sala de estar. Usa roupas pretas, nunca varia. A cor mais viva que ela já usou uma vez ou outra foi um corpete vermelho, mesmo assim parecia a noiva do Frankenstein. Andrew poderia até ser bonita, com aquela estatura mínima e a pele branca de bonequinha de porcelana, mas ela tinha que lotar os olhos de lápis preto, transformando sua imagem numa personificação dos mortos vivos.

Ela me chama de "abdômen sem cérebro". Rá! Com certeza ela é a única que odeia meu corpo atlético. Por ser reclusa e andar com seu grupinho de rebeldes sem causa, ela me odeia por natureza própria. É como uma regra. Se você é head banger, não pode se misturar com os populares e blá blá blá. Eu agradeço que ela se mantenha longe de mim. Nunca tive irmãos, e não é agora que preciso de uma irmanzinha com problemas mentais.

Essa é minha vida. Uma mãe dedicada, um padrasto legal e uma irmã "adotiva" completamente pirada que eu ignoro com muita facilidade. Perfeito! Não daria para melhorar, daria?

Um comentário:

Anônimo disse...

ah, comecei ler hj mesmo..

puxa esse Brad que vai ter o maveco?
a descriçao dele ta otima, só falou dizer q ele é super humilde e modesto
rsrs
gostei mais da personalidad da "irma" dele...
vou continuar lendo