terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Minha Mãe Casou de Novo! - Capítulo 11

O sabado correu calmo, porque Andrew ficou no quarto dela o dia todo. O dia teria sido até lindo, se Andrew não tivesse erguido o som no último. Os berros entre o agudo da guitarra para mim eram todos iguais; aquilo não era música - era uma tortura sonora. Lá da garagem, onde eu lavava meu Maverick, conseguia sentir as paredes tremendo por causa do som dela.

Jonathan e Janet estavam em casa. Ele cortava a grama e ela estava na sala lendo. É, ELA ESTAVA LENDO! Eu também me perguntei como ela conseguia ler com aquele rádio da Andrew ligado. Se fosse eu quem estivesse com o som naquela altura, já teria levado uma chinelada na orelha. Mas não, Andrew podia fazer o que quisesse. Minha mãe nunca reclamava, pois se sentia menos dona da casa do que a filhinha do Jhow. Por isso, não abri minha boca.

A noite veio ligeira - claro, o momento de não ser mais solteiro tinha que vir rápido. Eram sete e meia da noite, eu tomei banho, coloquei minha camisa preta e minha calça jeans, peguei a chave do Maverick e fui para a garagem. Abri a porta da garagem com o controle, liguei os faróis que iluminaram um corpo feminino em frente ao carro. Eu gritei:
- AAAAH! Argh! Andrew, você quer morrer atropelada? Sai da frente da porta da garagem, estrupício das trevas! - arfei, assustado com a aparição repentina dela. Será que agora ela conseguia se teletransportar? Estava começando a acreditar em um possível pacto com o diabo.
- Acorda Brad, minha moto também fica na garagem. - falou Andrew, tranquilamente, dando a volta no meu Maverick e montando na halley preta. Ela usava uma jaqueta de couro vermelha em cima da roupa preta, e eu ri baixo me lembrando de Michael Jackson no clipe "Thriller".
- Vai... sair? - perguntei, hesitando um pouco.
- Não! Estou montando na moto para dar voltinhas por cinco minutos no jardim de casa. - resmungou Andrew. Tudo bem, ela era boa nas ironias mesmo.
- www.grosseria.com. É o seu site! - acrescentei, sarcástico, acenando para que ela saísse logo.
- Vou na casa do Stuart. - respondeu Andrew.
- Não perguntei...
- Ah, é! E o que aconteceu com o "vai sair?"? - riu Andrew, imitando minha voz grossa.
- Perguntei por educação naquela hora, agora não quero mais saber. TCHAU! - enfatizei.
- Tchau Bradley Tommas. - despediu-se Andrew, colocando o capacete.
- Tenha uma boa noite com seu ratinho branco. - falei, tentando irritá-la.
- Tenha uma boa noite com sua oxigenada siliconada. - respondeu ela, acelerando a moto e saindo da garagem.

Ei! Ashley não era oxigenada, e também não usava silicone. Quer dizer, eu acho que não. Tudo bem, pensei, colocando meu carro em movimento. Afinal, silicone não era tão mal assim. Era falso, mas devia ser gostoso de pegar também.



Estacionei o carro no meio fio, buzinando duas vezes. Ashley apareceu com um colante preto que deixava sua cintura fina ainda mais acentuada, o cabelo louro claríssimo liso caindo nos ombros. Ela correu até o carro e se sentou no banco do carona.
- E então, onde vamos? - perguntou Ashley, depois de me dar um beijo leve nos lábios.
- Primeiro, vamos até minha casa. - respondi, sério.

Ashley me olhou por um tempo, confusa, depois falou:
- Aaaaah espertinho! Seus pais não estão em casa, não é?
- Não! Não é isso! É que... minha mãe quer te conhecer. - falei, tirando a mão dela que subia sinuosamente pela minha perna direita.
- Me conhecer? Pra que? - perguntou ela, surpresa.
- Ao que parece, temos um namoro sério aqui agora. - confessei.

O rosto de Ashley ficou vermelho. Os olhos dela brilharam, e ela atirou os braços finos em volta do meu pescoço.
- Ah Bradley, eu sabia! Eu sempre soube que você me amava! Namorou todas aquelas barangas só pra me fazer ciume! - arfava Ashley, enquanto me enchia de beijos. Eu segurei os braços dela, firmes, um pouco pasmo.
- Calma Ash! Ei! Vamos tentar, tudo bem.
- Claro meu amor! Liz vai querer se atirar de um precipício! - exultou ela.
- Opa! Sem ciuminhos pra Liz. Não quero que ela me odeie mais ainda...
- Tem razão, dane-se a Liz. Caramba! Eu consegui namorar Bradley Tommas Stanley sério! Isso é demais! Vou ser uma lenda na escola: a única garota que conseguiu por as rédeas no capitão do time de basquete. - deslumbrou-se Ashley.
- Ei ei ei ei ei!!! - intervi, bravo de verdade dessa vez. - Que história é essa de lenda?
- Nada!
- Estou começando a repensar a minha escolha...
- Não, não, Brad. Eu tava brincando... me perdoa, tá? Prometo ser a melhor namorada do mundo.
- Ashley, antes de irmos para minha casa, posso te perguntar uma coisa? - falei, meio hesitante pelo que ia perguntar.
- Claro amor, você pode me perguntar o que quiser.
- Ash... você tem... você tem silicone nos seios? - perguntei, enfim, meio sussurrando.

Ashley arregalou os olhos e escancarou a boca. Ia começar a rir, mas viu qu e eu falava sério. Então revirou os olhos e sorriu.
- Claro que não. Sou menor de idade, não posso por ainda.
- Ah... - foi só o que consegui dizer.
- Por que perguntou isso?
- Nada! - cortei. Ela não insistiu. Suspirou e encostou no banco, enquanto eu arrancava com o carro, me sentindo um babaca por ter levado a sério a acusação falsa de Andrew.

3 comentários:

Anônimo disse...

Eita nóis!

2 palavras "maverick" encontradas!
rsrsrs
achei q ia ser agora o atropelamneto, foi por pouco
rsrsr
só de ler esses pedaços, ja da pra ter uma ideia da historia, e mesmo nao gostando muito de ler, vou acabar lendo tudo.
só li o poderoso chefao ate hj...

é isso, vlw!
bjos ate mais!

JeSs disse...

shauhsuahushau

larga a mão de ser preguiçoso e lê... a história é legal ^^

Anônimo disse...

nos E.U.A pode dirigir com 17 anos ja, que inveja!
tive q esperar os 18 e agora com 19 ainda nao tenho um maverick e esse carinha ja fez tudo
kkkkkkk

Jess, conta como ele conseguiu o carro, por favor!